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BE HERE NOW - 23 ANOS

  • Foto do escritor: Roberto Kitagawa
    Roberto Kitagawa
  • 21 de ago. de 2020
  • 4 min de leitura

Segundo registros, esse álbum começou a ser gravado em 07 de outubro de 1996, no lendário Abbey Road Studios, mas as gravações terminaram no Ridge Farm Studios rural em Surrey, vez que a banda foi praticamente expulsa pelo comportamento "animal", sendo lançado oficialmente em 21 de agosto de 1997.

Grande parte das músicas foram escritas por Noel bem antes do Oasis conseguir um contrato.


Noel gravou as demos do álbum em uma ilha no Caribe (Mustique), local em que passou férias com Johnny Depp e Kate Moss, hospedado em uma casa de Mick Jagger. Johnny tem participação na faixa Fade In Out.



Essas demos foram lançadas como bônus na edição especial do disco, relançado em 2016 na campanha denominada Chasing The Sun, que também relançou Definitely Maybe e (Whats The Story?) Morning Glory.



O disco é um épico e sua gravação foi regada a confusão e drogas. Noel lamenta o excesso até hoje, mas os fans me parece que não rs... afinal o disco vendeu 700 mil cópias só na primeira semana do lançamento e milhões no mundo todo.


O disco inicia com o primeiro single, a épica D´You Know What I Mean?, ao som de helicópteros e com acordes semelhantes a Wonderwall, enchendo os olhos como tema de abertura. Essa música tem um vídeo clipe daqueles que quando você assiste pela primeira vez pensa: É isso!



Na sequência um petardo, My Big Mouth, ela foi tocada no lendário conserto de Knebworth, bem antes do lançamento do disco. Essa é só baixar a agulha, dar o play, e subir o volume, que parede de guitarras!


Magic Pie dá uma acalmada, parece iniciar como uma balada na voz de Noel, mas logo o peso da guitarra é ativado. "...I dig their friends, I dig their shoes ... " (Eu critico seus amigos, Eu critico seus sapatos), a letra é uma viagem alucinógena nos mais de 07 minutos da faixa.


Continuando, a clássica, Stand By Me, amo a versão live acústica denominada Bonehead´s Outtake do cd bônus da edição especial do álbum. Segundo single do disco, o nome da música, obviamente referência a Lennon, embora Stand By Me não seja uma composição do Beatle. Enfim uma das músicas mais aclamadas pelos fans.



I Hope, I Think, I Know, refrão pegajoso, um puta rockão, "... 'Cause baby, after all / You'll never forget my name..." (Porque garota, depois de tudo, você nunca esquecerá meu nome). Essa é pra guiar cantando na estrada.


Depois, uma das minhas favoritas, The Girl In The Dirty Shirt, com aquele backing vocal do Noel sincronizado com a voz de Liam, é de arrepiar. Refrão com uma slide guitar foda, e aquela parede de guitarras, depois entra o piano, é uma explosão de sensações. Que música!


Seguindo, a climática Fade In-Out, Liam seguramente em um dos seus melhores vocais, a melodia definitivamente foi feita pra ele cantar. Uma pena que, salvo engano, na turnê era Noel que cantava em versão acústica, mas essa música é um estouro!


Quarto single lançado exclusivamente no Japão e balada do disco, Don´t Go Away, é aquela faixa comercial que fez grande sucesso até nos Estados Unidos. Tem um arranjo de cordas muito bonito. Reza a lenda que Liam ou Bonehead choraram de emoção durante a gravação da música.


Be Here Now, faixa que dá título ao disco e abria os shows da turnê. Referências Beatles aparecem novamente "... Sing a song for me / One from Let It Be ... " (Cante uma canção pra mim / Uma do Let it Be). Uma das partes fodas da musica é quando Liam entoa o famoso Yeah Yeah Yeah! que é intercalado com Noel na versão ao vivo. Essa é Top 03 do disco pra mim.


Um épico de mais de 9 minutos, All Aroud The World, com seu vídeo clipe remetendo a Yellow Submarine dos Fab Four, além dos lalala. Foi o terceiro single do álbum, é uma viagem ala Sargent Peppers. Richard Ashcroft, a época do The Verve, participa da faixa fazendo backing vocal.


Finalizando uma pedrada, It´s Gettin´Better (Man!!), também tocada em Knebworth, encerra a era do Britpop.


O disco conta ainda com uma versão instrumental curta de All Around The World (Reprise).


A capa é uma obra de arte, assinada por Brian Cannon da Microdot, com fotografias de Michael Spencer Jones, os quais fizeram varias capas para o Oasis. As colagens ficam por conta de Jill Furmonavsky que fotografou vários ícones do Rock.



A icônica capa fotografada na mansão Stocks House, Hertfordshire, England, UK, antiga residência de Victor Lownes, chefe da Playboy Club no Reino Unido até 1981.


Ela contem vários elementos, destacando a placa SYO724F do Rolls Royce na piscina que é a mesma do carro de policia da capa do disco Abbey Road dos Beatles, e o calendário que indica o dia da semana e mês de lançamento do disco, que além do dia 21 de agosto (quinta-feira), conta com a versão 26 de agosto (terça-feira), que foi inclusive o dia de lançamento no Brasil.



Sem contar o relançamento da edição especial do disco em 2016, existe um box vinil edição limitada de 1.000 cópias lançado em 1997, que saiu para os membros de uma lista de discussão da banda. Esse é um item bem raro de memorabilia, e se encontrado com a mala direta original anunciando o lançamento do box e o cartão oficial de confirmação de recebimento é mais valioso ainda.

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