top of page
  • White YouTube Icon
  • White Instagram Icon
  • White Twitter Icon
  • White Facebook Icon

(WHAT´S THE STORY) MORNING GLORY? COMEMORA 25 ANOS

  • Foto do escritor: Roberto Kitagawa
    Roberto Kitagawa
  • 2 de out. de 2020
  • 5 min de leitura

Atualizado: 5 de out. de 2020


O cultuado segundo álbum de estúdio do OASIS completa nesta sexta-feira 02 de outubro, 25 anos do seu lançamento.

Produzido por Owen Morris, na minha opinião, (What´s The Story) Morning Glory? além do disco mais bem sucedido comercialmente, é o álbum que realmente catapultou o OASIS ao estrelato mundial, fazendo a banda passar no teste do segundo trabalho, após o primeiro bem sucedido Definitely Maybe (1994), disco que outros entendem ser melhor.

Eu considero que um não é melhor que o outro, pois são diferentes nos seus conceitos, e como esse site já disse em outra oportunidade, nosso disco favorito, de cabeceira da banda, é o Standing On The Shoulder Of Giants, mas (What´s The Story) Morning Glory? é PERFEITO!

Em comemoração aos 25 ANOS dessa obra prima britânica, além de mais uma edição especial, a banda lançou também um documentário exibido através do youtube denominado Return to Rockfield, no qual Noel Gallagher visita e é entrevistado no lendário Studio Rockfild no País de Gales, local de gravação do álbum, relembrando aqueles momentos e falando sobre o legado do disco.


Esse aniversário do álbum já gerou rusgas com Liam Gallagher que em manifestação disse não ter sido convidado para participar das comemorações, e que seu irmão, só aparece quando a coisa envolve grana.

Alan White assumiu as baquetas neste disco, com exceção da faixa Some Might Say, que foi gravada pelo seu antecessor, o baterista original da banda Tony McCarrol, que diz ter sido praticamente expulso por Noel.

Mas vamos ao que interessa, o faixa a faixa desse belíssimo álbum, no qual todas as composições são assinadas pelo Chief, que escreveu clássicos eternizados nos vocais do seu irmão Liam e dele também como é o caso de Don´t Look Back in Anger.

O álbum tem início com acordes da clássica Wonderwall mas logo em seguida a marcante guitarra de HELLO entra em cena. Uma música poderosa, e o refrão já anuncia Hello, Hello, é bom estar de volta!

Na sequência, parece que o quarteto de Liverpool sob ao palco, a Beatleniana ROLL WITH IT, com seu refrão impecável "... You gotta roll with it / You gotta take your time / You gotta say what you say / Don't let anybody get in your way / ´Cause it's all too much for me to take ...). Esse foi o single que participou da famosa batalha do BRITPOP, "The Battle of Britpop", quando Blur e Oasis lançaram singles simultaneamente para disputar qual venderia mais no primeiro dia. Blur levou a melhor mas essa faixa é muito melhor que Country House.

Seguindo, o eterno CLÁSSICO com C maiúsculo, WONDERWALL, uma faixa perfeita, com um lindo arranjo de cordas, e vocal sublime de Liam Gallagher. Estouro imediato, Oasis em seu definitivo lado POP, em uma canção de amor, que dizem ter sido escrita por Noel a sua esposa a época, Meg Matthews, com a qual teve a sua filha Anais Gallagher. Meg aparece em uma moldura na capa do single. O nome da faixa teria sido inspirada no nome do álbum do Beatle George Harrison, Wonderwall Music de 1968, ou seja, mais uma referência aos venerados Fab Four.

O Piano de Imagine ecoa, chega DON´T LOOK BACK ANGER, quando ouço parece que retorno a 1996, quando o single foi lançado. Me lembro quando o vídeo clipe foi lançado naquele programa Ponto Zero da Mtv Brasil, e certo dia de 1996, nos corredores de um supermercado, ecoava dos autos falantes esse som. Essa música parece um recorte no tempo, naquele 1996, uma obra de arte irretocável. A referência a Lennon presente no trecho "... So I start a revolution from my bed ..." revela a fonte de inspiração do velho Chief, com uma melodia e vocal impecável.


HEY NOW! Mais ecos de Beatles, em uma canção, que até palminhas tem, com excepcional vocal de Liam. Letra psicodélica, onde Noel parece querer falar de alguém, de algum relacionamento talvez "... Can I never let anyone in? ..." (Eu nunca posso deixar ninguém entrar?).

Surge um interlúdio da instrumental The Swamp Song, lançada como b-side do single Wonderwall, faixa que abriam a turnê do álbum, como no icônico concerto de Maine Road, e na sequência a clássica, SOME MIGHT SAY, primeiro single da banda a alcançar o número 01 nas paradas. Uma música pra cima com aquele refrão dividido entre os irmãos Gallagher que tanto gostamos.

Parem as máquinas! CAST NO SHADOW, que dizem ter sido escrita para Richard Ashcroft, vocalista do The Verve, o qual recentemente teve umas rusgas com Noel, por conta de uma infeliz declaração do Chief, mas essa é uma outra história pra contarmos. A composição se deu em uma viagem de trem, quando Noel retornava ao estúdio.


Essa música está no meu TOP FIVE da banda, gosto muito da versão do Acústico MTV, pois Noel a executa com "raiva", após ver o irmão fumando e bebendo cerveja no camarote, quando deixou de cantar naquela oportunidade alegando uma forte dor de garganta.

SHE´S ELECTRIC, talvez a música mais Beatle do OASIS. Backing Vocals melódicos embalam essa canção, um diamante que merecia até um single na minha opinião.

Depois de duas faixas mais calmas, a potente MORNIG GLORY dá as caras, com ruídos de helicóptero, e guitarra marcante. "... Need a little time to wake up ..." Um pouco de tempo, é o que o OASIS precisa pra se levantar, e os fans esperam um dia ver os irmãos juntos novamente no palco. Essa é aquela faixa venerada pelo público argentino, que reproduz a guitarra com aquele ooo oh ooo oh, parecendo um canto da torcida de futebol.

Mais um trechinho de The Swamp Song dá as caras novamente, seguida das ondas do mar que abrem a ÉPICA faixa de encerramento CHAMPAGNE SUPERNOVA, em um final apoteótico de um álbum PERFEITO, e por que não dizer, o MAIOR dos anos 90. Em seus mais de 07 minutos climáticos, a psicodelia da letra toma conta da nossa mente, e somos transportados a outra dimensão no vocal anasalado de Rkid e no solo avassalador do Chief. O lendário Paul Weller (The Jam e The Style Council) também toca guitarra nessa faixa.

Em algumas versões temos a faixa Bonehead's Bank Holiday.

O designer da capa do disco na lendária Berwick Street fica por conta novamente de Brian Cannon da microdot, que aparece na foto com o DJ Londrino Sean Rowley. O local foi escolhido pois a época era uma rua popular com lojas de discos. Ao fundo vemos ainda Owen Morris produtor do disco. As fotos são de Michael Spencer Jones.

Hoje é sexta-feira, dia de abrir aquela cerveja gelada, beber um pint de colarinho cremoso, baixar a agulha ou dar aquele play e curtir esse Clássico definitivo dos anos 90. Cheers!

Comments


Inscreva-se na nossa Newsletter

Obrigado por se inscrever!

© 2020 Proudly created by Kitagawa

bottom of page